Bom dia, boa tarde ou boa noite, nunca mais havia postado nada, o tempo não deixou, sair de casa as quatro da manha pra ir trabalhar e chegar correndo pra dar aula não tá nada facil, até meu cachorro "bart" ta sentindo minha falta, e ainda por cima to gripado, é mole?
Viajar quase 200 km no bau de uma ambulancia, faz a gente pensar em um bocado de coisas, ideias, mas nao consigo anota las, o movimento lá atras é sempre intenso, fico pensando então, até quando essas ideias irão durar, pois eu sei que em instantes elas somem, não ha ninguem ali comigo para que eu possa semear e tal, como se fosse uma gripe, a ideia não transmitida é uma ideia morta......
Por que escrevo isto nessa noite igual a tantas noites que passei escrevendo? ecos de coisas que li em noites adolescentes? acho que escrevo pra agradecer a Scarllet Johansson por ser o icone perfeito para tempos em loop, um avatar para nossa civilização: alguem fotografando as proprias costas, ao menos é uma bela imagem, mesmo que nao seja a prova definitiva da existencia de Deus, é HUMANO demais. E segue o baile, 24horas por dia, 7 dias por semana, a cobra engolindo o proprio rabo, no seu infinito recomeçar (looop), o cao correndo atras do rabo, sem o auxilio do smathphone ou o espelho do banheiro...
Desculpe! meu olhar fugiu da tela do computador e se perdeu na fumaça que subia do incenso de canela, as ideias foram se desmanchando como a linha de fumaça se desmancha depois de subir ordenadamente alguns palmos, assim como o aroma de canela fica no ar depois de apagar - se a brasa do incenso, o lixo que a gente vê fica a espreita, na mente, muito depois de fecharmos os olhos, Desisti de escrever por uns tempos sobre o mundo real lá fora, quero falar sobre rituais, é provavel que "ritual" nao seja a palavra certa, mas nao me ocorre uma melhor, refiro-me a pequenos gestos que nos acompanham, com constancia, vida a fora e se transforma no mais limpido espelho.....
Espero que meu papo não tenha deixado o astral estranho, sei que muita gente lê a noite, nao gostaria de tirar o sono e nem fazer ninguem dormir, só queria bater um papo, sem euforia e nem depressão, um cafezinho, de corpo e alma, até os ossos....Ainda sim, um simples cafezinho :)
Eu sou velho, meu velho
Tão velho quanto o mundo
Eu sou moço seu moço
E o poço não é tão fundo....
terça-feira, 19 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
A Violência Travestida Faz Seu Trottoir
no ar que se respira, nos gestos mais banais
na vitória do mais forte, na derrota dos iguais
a violência travestida faz seu trottoir
Na procura doentia de qualquer prazer
Na arquitetura metafisica das catedrais
Nas arquibancadas, nas cadeiras, nas gerais
a violencia travestida faz seu trottoir
na maioria silenciosa, orgulhosa de não ter
vontade de gritar, nada pra dizer
a violência travestida faz seu trottoir
nos anúncios de cigarro que avisam que fumar faz mal
| a violência travestida faz seu trottoir
| em anúncios luminosos, lâminas de barbear
| armas de brinquedo, medo de brincar
| a violência travestida faz seu trottoir
no vídeo, idiotice intergaláctica
na mídia, na moda, nas farmácias
no quarto de dormir, na sala de jantar
a morte anda tão viva, a vida anda pra trás
é a livre iniciativa, igualdade aos desiguais
na hora de dormir, na sala de estar
a violência travestida faz seu trottoir
uma bala perdida encontra alguém perdido
encontra abrigo num corpo que passa por ali
e estraga tudo, enterra tudo, pá de cal
enterra todos na vala comum de um discurso liberal
| a violência travestida faz seu trottoir
| em anúncios luminosos, lâminas de barbear
| armas de brinquedo, medo de brincar
| a violência travestida faz seu trottoir
| a violência travestida faz seu trottoir
| em anúncios luminosos, lâminas de barbear
| armas de brinquedo, medo de brincar
| a violência travestida faz seu trottoir
Tudo que ele deixou foi uma carta de amor pra uma apresentadora de programa infantil. Nela ele dizia que já não era criança, e que a esperança também dança como monstros de um filme japonês. Tudo que ele tinha era uma foto desbotada, recortada de revista especializada em vida de artista. Tudo que ele queria era encontrá-la um dia (todo suicida acredita na vida depois da morte). Tudo que ele tinha cabia no bolso da jaqueta. A vida quando acaba, cabe em qualquer lugar.
E a violência travestida faz seu trottoir...
não se renda às evidências
não se prenda à primeira impressão
eles dizem com ternura:
"o que vale é a intenção"
e te dão um cheque sem fundos
do fundo do coração
no ar que se respira
nessa total falta de ar
a violência travestida
faz seu trottoir
em armas de brinquedo, medo de brincar
em anúncios luminosos, lâminas de barbear
nos anúncios de cigarro que avisam que fumar faz mal
a violência travestida faz seu trottoir.....
sábado, 9 de junho de 2012
Longe Demais das Capitais
suave é a noite
é a noite que eu saio
pra conhecer a cidade
e me perder por aí
nossa cidade é muito grande
e tão pequena
tão distante do horizonte
do país
eu sempre quis viver no velho mundo
na velha forma de viver
o 3º sexo, a 3ª guerra, o 3º mundo
são tão difíceis de entender
suave é cidade
pra quem gosta da cidade
pra quem tem necessidade de se esconder
nossa cidade é tão pequena
e tão ingênua
estamos longe demais
das capitais
longe demais das capitais
longe demais das capitais
eu sempre quis viver no Velho Mundo
na velha forma de viver
o 3º sexo, a 3ª guerra, o 3º mundo
são tão difíceis de entender
o 3º sexo, a 3ª guerra, o 3º mundo
pra conhecer a cidade
e me perder por aí
nossa cidade é muito grande
e tão pequena
tão distante do horizonte
do país
eu sempre quis viver no velho mundo
na velha forma de viver
o 3º sexo, a 3ª guerra, o 3º mundo
são tão difíceis de entender
suave é cidade
pra quem gosta da cidade
pra quem tem necessidade de se esconder
nossa cidade é tão pequena
e tão ingênua
estamos longe demais
das capitais
longe demais das capitais
longe demais das capitais
eu sempre quis viver no Velho Mundo
na velha forma de viver
o 3º sexo, a 3ª guerra, o 3º mundo
são tão difíceis de entender
o 3º sexo, a 3ª guerra, o 3º mundo
Sopa de Letrinhas
O nosso amor é nazi-facista
Você se esconde e eu sigo sua pista
Eu fico sozinho mas eu fico em paz
Eu volto pra casa você volta atrás
Oh, oh, oh, oh
O nosso amor é medieval
É como uma pedra em piso
de catedral
Ontem a noite eu tive um sonho
exótico
Nós dois por aí transando sexo gótico
Eu fico sozinho
Teu beijo me arranha
Um estranho no ninho
Ninguém estranha
Oh, oh, oh oh
O nosso amor é uma abobrinha
Eu escrevo o teu nome numa sopa
de letrinhas
Eu fico sonhando em ser astronauta
Eu olho pra lua, eu sinto tua falta
Oh, oh, oh, oh
O nosso amor é pós-moderno
Eu quero que você se aqueça nesse
inverno
Eu tenho andado aéreo como tropas minhas
no ataque
Fim de noite fim do mundo lá no fundo
do conhaque
Eu fico sozinho
Teu beijo me arranha
Um estranho no ninho
Ninguém estranha
Oh,
O nosso amor é nazi-facista
Eu tento fujir você me conquista
Eu fico sozinho mas eu fico em paz
Eu volto pra casa e você volta atrás
Eu fico sozinho
Teu beijo me arranha
Um estranho no ninho.........
Você se esconde e eu sigo sua pista
Eu fico sozinho mas eu fico em paz
Eu volto pra casa você volta atrás
Oh, oh, oh, oh
O nosso amor é medieval
É como uma pedra em piso
de catedral
Ontem a noite eu tive um sonho
exótico
Nós dois por aí transando sexo gótico
Eu fico sozinho
Teu beijo me arranha
Um estranho no ninho
Ninguém estranha
Oh, oh, oh oh
O nosso amor é uma abobrinha
Eu escrevo o teu nome numa sopa
de letrinhas
Eu fico sonhando em ser astronauta
Eu olho pra lua, eu sinto tua falta
Oh, oh, oh, oh
O nosso amor é pós-moderno
Eu quero que você se aqueça nesse
inverno
Eu tenho andado aéreo como tropas minhas
no ataque
Fim de noite fim do mundo lá no fundo
do conhaque
Eu fico sozinho
Teu beijo me arranha
Um estranho no ninho
Ninguém estranha
Oh,
O nosso amor é nazi-facista
Eu tento fujir você me conquista
Eu fico sozinho mas eu fico em paz
Eu volto pra casa e você volta atrás
Eu fico sozinho
Teu beijo me arranha
Um estranho no ninho.........
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Frases Feitas....
Adoro teses (bem construídas). Sou capaz de ficar horas
falando sobre música, esporte, frutas, religião, livros... Acho que
equações matemáticas podem ser belas, assim como discursos políticos,
carros populares e perfumes. Cada um com sua beleza.
Mas quando se quer usar fita métrica para comparar alhos e bugalhos, tô fora. Por que fingir que podemos ser objetivos quando amamos ou odiamos? Por que fingir que podemos ser subjetivos quando medimos e comparamos? Ah, estes intelectuais do futebol...
Liguei a TV e dei de cara com Mister M. Vocês lembram, né? O cara que, nas "fantásticas" noites de domingo, revelava os segredos dos mágicos. Sintoma de uma era em que tudo está exposto, em que máscara e rosto trocam de lugar. Os bastidores passam a ser o show, o making of do making of do making of...
Questão delicada, esta da (des)informação: uma vez que sabemos algo, é inútil fingir que ignoramos. Numa das mágicas reveladas pelo Mister M, quando aberta uma caixa, flores saltavam. Um efeito de mola encolhida que é libertada. Depois, o mágico podia forçar as flores de volta para a caixa e repetir o truque... Mas quando a caixa de Pandora da informação é aberta, não há volta. Colocar a pasta de dentes de volta ao tubo? Nah, não tem volta.
Uma criança escrevendo poemas num quarto, um jovem projetando prédios na escola de arquitetura, um músico tocando para multidões. todas têm a mesma curva. Um ponto onde a gente começa a tirar em vez de colocar. Aí é que começa a ficar interessante: quando começamos a selecionar! Enquanto corremos na velocidade máxima que o carro permite, somos meros prisioneiros de suas limitações.
bah: enquanto escrevia este texto fiquei sabendo que o
botafoguense Herrera declinou convite para escolher uma canção que servisse
de trilha a uma “fantástica” gracinha da TV. Legal e surpreendente! Não escolher foi sua escolha!
Mas quando se quer usar fita métrica para comparar alhos e bugalhos, tô fora. Por que fingir que podemos ser objetivos quando amamos ou odiamos? Por que fingir que podemos ser subjetivos quando medimos e comparamos? Ah, estes intelectuais do futebol...
Liguei a TV e dei de cara com Mister M. Vocês lembram, né? O cara que, nas "fantásticas" noites de domingo, revelava os segredos dos mágicos. Sintoma de uma era em que tudo está exposto, em que máscara e rosto trocam de lugar. Os bastidores passam a ser o show, o making of do making of do making of...
Ao ser alcançado pelo Mister M via TV a cabo numa insônia, me dei conta de que eu nunca o havia visto. Claro,
respingaram em mim várias imitações do Cid Moreira fazendo a locução do quadro
e a própria personagem, que todos comentavam. Assim como, mesmo sem assistir às
novelas, a gente acaba conhecendo, por via indireta, nomes e sotaques de
personagens que invadem o dia a dia.
Dias antes, eu me dera conta de que
nunca havia ouvido a tal música do Michel Teló. Nem a Dança do Kuduro.
Nunca
vi. Não entendo por que, hoje, tanta gente tanto reclama dos modismos.
Eles são bem menos avassaladores do que eram quando nossas opções de
(des)informação eram menores.
Será que eu queria me ver como me vê quem me vê como um
ícone (seja lá do que for)? Se eu fosse um profissional de mim mesmo, certamente
deveria ver. Mas... será que sou? Quero ser?
Em tempos idos, valia para a informação a equação "quanto mais, melhor". Será que ainda vale? Agora que ela é abundante e
redundante, surge outra questão: o que NÃO saber. Não creio que aquela equação
valha hoje em dia. Como não creio que valha, nesse caso, a equação
"menos é mais". Quem aí está disposto a viver sem a verdade
tranquilizadora das equações? Eu.
Questão delicada, esta da (des)informação: uma vez que sabemos algo, é inútil fingir que ignoramos. Numa das mágicas reveladas pelo Mister M, quando aberta uma caixa, flores saltavam. Um efeito de mola encolhida que é libertada. Depois, o mágico podia forçar as flores de volta para a caixa e repetir o truque... Mas quando a caixa de Pandora da informação é aberta, não há volta. Colocar a pasta de dentes de volta ao tubo? Nah, não tem volta.
Ciclicamente, no mundo da música pop, pintam momentos em que a
proficiência técnica é mal vista. Foi assim no punk e no grunge. É
engraçado
ver, nesses momentos, músicos estudados querendo acompanhar a onda,
simulando
uma inocência pra sempre perdida e escondendo sob o tapete habilidades
que
poderiam levar a novos caminhos. Por achar, equivocadamente, que técnica
e espontaneidade são incompatíveis, ficam sem nenhuma das duas. O "pior
dos mundo".
Nem barro nem tijolo.
Uma criança escrevendo poemas num quarto, um jovem projetando prédios na escola de arquitetura, um músico tocando para multidões. todas têm a mesma curva. Um ponto onde a gente começa a tirar em vez de colocar. Aí é que começa a ficar interessante: quando começamos a selecionar! Enquanto corremos na velocidade máxima que o carro permite, somos meros prisioneiros de suas limitações.
cansei de alimentar os motores
agora quero freios e airbag
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Quarto de Hotel
Tô num lugar comum
Onde qualquer um se esconde
Pra fazer a frase feita
E sentir os efeitos colaterais
Tô em lugar nenhum
???onde???
Onde qualquer um se esconde
Pra fazer a frase feita
Contrabando de uma seita oriental
Não tenho estado muito em casa ultimamente
Nem me lembro quanto tempo faz
Aprendi a não olhar pra trás
Eu conto as horas que passam
Eu conto estrelas no céu
Na solidão das noites sem graça
Nos quartos de hotel
?como se chama essa cidade?
?como se chama atenção?
De uma cidade que dorme
Enquanto a gente, infelizmente, não?
Bobeiras da noite, noites inteiras
Pensando bobagens, bebendo besteiras
Sem companhia, sem companheira
Nos quartos de hotel
A cada cena as paredes mudam de cor
No quarto quase escuro
À luz apenas do aparelho televisor
(espelho retrovisor futuro)
A duras penas eu apago a televisão
O quarto fica quase escuro
Iluminado apenas pela letra "h"
Da palavra "hotel"
Escrita em neon
Amanhã numa cidade diferente
Não haverá diferenças no ar
As noites passarão do mesmo jeito
As estrelas estarão no mesmo lugar
?como se chama essa cidade?
?como se chama atenção
De uma cidade que morre
Enquanto a gente, mente que não?
Meias verdades, noites inteiras
Bebendo bobagens, pensando besteiras
Sem entender o que sempre acontece
Nos quartos de hotel
A cada cena as paredes mudam de cor
No quarto quase escuro
À luz apenas do aparelho televisor
(espelho retrovisor futuro)
A duras penas eu apago a televisão
O quarto fica quase escuro
Iluminado apenas pela letra "h"
Da palavra "hotel"
Escrita em neon...
...pra chamar atenção
De quem passa na rua
Contando as horas que passam
Contando estrelas...
...no céu
Pra fazer a frase feita
E sentir os efeitos colaterais
Tô em lugar nenhum
???onde???
Onde qualquer um se esconde
Pra fazer a frase feita
Contrabando de uma seita oriental
Não tenho estado muito em casa ultimamente
Nem me lembro quanto tempo faz
Aprendi a não olhar pra trás
Eu conto as horas que passam
Eu conto estrelas no céu
Na solidão das noites sem graça
Nos quartos de hotel
?como se chama essa cidade?
?como se chama atenção?
De uma cidade que dorme
Enquanto a gente, infelizmente, não?
Bobeiras da noite, noites inteiras
Pensando bobagens, bebendo besteiras
Sem companhia, sem companheira
Nos quartos de hotel
A cada cena as paredes mudam de cor
No quarto quase escuro
À luz apenas do aparelho televisor
(espelho retrovisor futuro)
A duras penas eu apago a televisão
O quarto fica quase escuro
Iluminado apenas pela letra "h"
Da palavra "hotel"
Escrita em neon
Amanhã numa cidade diferente
Não haverá diferenças no ar
As noites passarão do mesmo jeito
As estrelas estarão no mesmo lugar
?como se chama essa cidade?
?como se chama atenção
De uma cidade que morre
Enquanto a gente, mente que não?
Meias verdades, noites inteiras
Bebendo bobagens, pensando besteiras
Sem entender o que sempre acontece
Nos quartos de hotel
A cada cena as paredes mudam de cor
No quarto quase escuro
À luz apenas do aparelho televisor
(espelho retrovisor futuro)
A duras penas eu apago a televisão
O quarto fica quase escuro
Iluminado apenas pela letra "h"
Da palavra "hotel"
Escrita em neon...
...pra chamar atenção
De quem passa na rua
Contando as horas que passam
Contando estrelas...
...no céu
Não É Sempre
Às vezes parece que eu não tenho dúvidas
Às vezes parece que eu não tenho...
.. Nenhuma razão pra chorar
Você esquece que eu não sou de ferro
(Até o ferro pode enferrujar)
Você esquece que eu não sou de aço
E faço questão de provar:
"Olhe pra mim.... enquanto eu me quebro"
Às vezes parece que eu tenho muito medo
Às vezes parece que eu só tenho dúvidas
Às vezes parece que eu não tenho...
.. Nenhuma chance de escapar
Acontece que eu não nasci ontem
(Até hoje sempre escapei com vida)
Pra quem duvida de tudo que eu faço
Eu faço questão de provar:
"Olhe pra mim.. enquanto... desapareço no ar"
Não queira estar no meu lugar
Não queira estar em lugar nenhum
Às vezes tudo muda
E continua tudo no mesmo lugar
Não queira estar no meu lugar
Não queira estar em lugar nenhum (UM LUGAR COMUM)
Às vezes uma prece ajuda
Às vezes nem adiante rezar
Já desisti de ser uma pessoa só
Já desisti de ser uma multidão
Já não ponho todas as fichas na mesa
Agora ... jogo algumas no chão
Jogo algumas no chão
Às vezes tudo, às vezes nada
Às vezes tudo ou nada, às vezes 50%
Às vezes a todo momento, às vezes nunca
Como tudo na vida, não é sempre
terça-feira, 5 de junho de 2012
Variações Sobre Um Mesmo Tema
Eu tenho os meus problemas, você tem os seus
Variações de um mesmo tema, ateus procurando Deus
Eu tenho os meus problemas, você tem os seus
Variações de um mesmo tema, Dylan e seus dilemas
Onde estamos? Pra onde vamos? Onde já se viu?
Num retrato, num espelho, no mapa do Brasil...
Qual é seu signo? Que sangue você gosta de sugar?
Qual é o seu limite, se é que ele existe?
Se não existe, qual é?
Eu tenho os meus problemas, você tem os seus
Variações de um mesmo tema, ateus à procura de Deus
Eu tenho os meus problemas, você tem os seus
Variações de um mesmo tema, Dylan e seus dilemas
Onde estamos? Pra onde vamos? Onde já se viu?
Num retrato, num espelho, no mapa do Brasil
Qual é seu signo? Que sangue você gosta de sugar?
Qual é o seu sexo, se é que ele existe?
Se não existe o complexo, qual é?
Não procure paz onde paz não há
Não procure alguém onde não há ninguém
Não procure um céu azul no Mar Vermelho
Não procure outras pessoas no espelho
Não procure mais, tá tudo aí
E ai de nós se o disco acabar
Se o rastro ficar invisível a olho nu
Pois nossos olhos não usam black-tie
Ouça o que eu digo: não ouça ninguém
Ouça o que eu digo: não ouça ninguém
Só obedeça à lei da infinita highway
Piloto automático não leva a nenhum lugar
(não, não ouça o que eu digo: não ouça ninguém)
Piloto automático não leva a lugar nenhum
(não, não ouça o que eu digo: não ouça ninguém)
Não tenha medo
Nem tudo tem explicação
Há mistério em quase tudo, nem todo veludo é azul
O coração sempre arrasa a razão
O que é preciso, ninguém precisa explicar
O mundo é muito grande pra quem anda de avião
Pra quem anda sem destino ele cabe na palma da mão
O coração sempre arrasa a razão
O que não tem explicação, ninguém precisa explicar
O sol ainda se levanta no meio de tanta confusão
No meio da madrugada ele ilumina o Japão...
O coração nunca cansa da canção
O que tá escrito na canção
Ninguém precisa aceitar.......
Variações de um mesmo tema, ateus procurando Deus
Eu tenho os meus problemas, você tem os seus
Variações de um mesmo tema, Dylan e seus dilemas
Onde estamos? Pra onde vamos? Onde já se viu?
Num retrato, num espelho, no mapa do Brasil...
Qual é seu signo? Que sangue você gosta de sugar?
Qual é o seu limite, se é que ele existe?
Se não existe, qual é?
Eu tenho os meus problemas, você tem os seus
Variações de um mesmo tema, ateus à procura de Deus
Eu tenho os meus problemas, você tem os seus
Variações de um mesmo tema, Dylan e seus dilemas
Onde estamos? Pra onde vamos? Onde já se viu?
Num retrato, num espelho, no mapa do Brasil
Qual é seu signo? Que sangue você gosta de sugar?
Qual é o seu sexo, se é que ele existe?
Se não existe o complexo, qual é?
Não procure paz onde paz não há
Não procure alguém onde não há ninguém
Não procure um céu azul no Mar Vermelho
Não procure outras pessoas no espelho
Não procure mais, tá tudo aí
E ai de nós se o disco acabar
Se o rastro ficar invisível a olho nu
Pois nossos olhos não usam black-tie
Ouça o que eu digo: não ouça ninguém
Ouça o que eu digo: não ouça ninguém
Só obedeça à lei da infinita highway
Piloto automático não leva a nenhum lugar
(não, não ouça o que eu digo: não ouça ninguém)
Piloto automático não leva a lugar nenhum
(não, não ouça o que eu digo: não ouça ninguém)
Não tenha medo
Nem tudo tem explicação
Há mistério em quase tudo, nem todo veludo é azul
O coração sempre arrasa a razão
O que é preciso, ninguém precisa explicar
O mundo é muito grande pra quem anda de avião
Pra quem anda sem destino ele cabe na palma da mão
O coração sempre arrasa a razão
O que não tem explicação, ninguém precisa explicar
O sol ainda se levanta no meio de tanta confusão
No meio da madrugada ele ilumina o Japão...
O coração nunca cansa da canção
O que tá escrito na canção
Ninguém precisa aceitar.......
Ando Só....
ando só
pois só eu sei
pra onde ir
por onde andei
ando só
nem sei por que
não me pergunte
o que eu não sei
pergunte ao pó
desça o porão
siga aquele carro
ou as pegadas que eu deixei
pergunte ao pó
por onde andei
há um mapa dos meus passos
nos pedaços que eu deixei
desate o nó
que te prendeu
a uma pessoa que nunca te mereceu
desate o nó
que nos uniu
num desatino
um desafio
ando só
como um pássaro voando
ando só
como se voasse em bando
ando só
pois só eu sei andar
sem saber até quando
ando só
pois só eu sei
pra onde ir
por onde andei
ando só
nem sei por que
não me pergunte
o que eu não sei
pergunte ao pó
desça o porão
siga aquele carro
ou as pegadas que eu deixei
pergunte ao pó
por onde andei
há um mapa dos meus passos
nos pedaços que eu deixei
desate o nó
que te prendeu
a uma pessoa que nunca te mereceu
desate o nó
que nos uniu
num desatino
um desafio
ando só
como um pássaro voando
ando só
como se voasse em bando
ando só
pois só eu sei andar
sem saber até quando
ando só
A Pampa é mais pop do que nunca.......
Bom dia, Boa Tarde, Boa noite lol
Nossa! o dia de ontem foi tão corrido, tão cheio de intenções, fatos e afins, descobri que ainda ha quem magoe o coração de outrem como se fosse um esporte, que os meninos ainda disputam o coração de uma donzela como se outrora fossem cavaleiros da tavola redonda, pensei que a competição estivesse mais saudavel, ja estive dos dois lados e sei bem como funciona tudo isso, no fim a donzela sempre sai como a "prostituida" da situação....
Sair pra dar uma volta em plena segunda feira a noite pode ser muito produtivo, gosto de ir ate a ponta da lua, lá dá pra pensar sem correr o risco de ser pego de surpresa, tava sentado em um banco de madeira, fumando um cigarro e pensando na vida.....PUTZ tenho um monte de avaliação em casa pra corrigir, por que diabos resolvi ser professor, era pra ser só uma aventura e eu fui ficando, ficando e quando percebi tava atolado e totalmente desmotivado, ser professor não é facil, ainda mais pra uma juventude pop cheia de proteção, como assim não posso tirar uma pessoa da sala? como as pessoas vão fazer uma prova e nao estudaram nada por que nao compraram a apostila? Que profissionais serão esses que vao sair de um curso tecnico sem saber quase nada? Quem sofre com tudo isso? o paciente com a inexperiencia inerte de uma patricinha mimada e preocupada com a festa de sexta a noite, nossa juventude mediocre está mais "pop" que nunca.....
Em todo o mundo, a garotada usa a musica pop da mesma forma que usa as girias, o tipo de roupas ou a marca de tênis, além da sua função obvia, essas coisas fazem parte de um codigo que permite a união em tribos bem diferenciadas. É necessário ser diferente ( falar diferente, ouvir diferente) de certeas pessoas, e é necessário ser igual a outras pessoas, sei lé o que vem antes....é engraçado pensar que a massificação pode ser fruto da necessidade que as pessoas tem de serem diferentes umas das outras.....
Receber uma noticia boa é tudibom..... descobri que serão mais três meses mais e só de aparelho dentario, perdi a conta de quantas vezes furei minhas bochechas, quantos beijos terminaram com gosto de sangue, quantos caroços de feijao ficaram presos nele e na hora de um resgate na usina a medica acabou tirando sarro de mim, usar aparelho eh abdicar de uma serie de coisas, e como o aparelho, apareceu tambem os oculos de grau, indicio da idade chegando, e o pior deles é ter cabelo branco, e cada vez que vou ao salão a moça diz: Nossa enfermeiro! quanto cabelo branco.......mal sabe ela que é tudo de preocupação, nada de genetica, nem me fale em genetica, no proximo capitulo eu falo sobre como foi descobrir que alem de pai ausente ainda me passou a porcaria do charcot........
Âncora, vela
qual me leva?
qual me prende?
mapas e bússolas
sorte e acaso
quem sabe
do que depende?
Nossa! o dia de ontem foi tão corrido, tão cheio de intenções, fatos e afins, descobri que ainda ha quem magoe o coração de outrem como se fosse um esporte, que os meninos ainda disputam o coração de uma donzela como se outrora fossem cavaleiros da tavola redonda, pensei que a competição estivesse mais saudavel, ja estive dos dois lados e sei bem como funciona tudo isso, no fim a donzela sempre sai como a "prostituida" da situação....
Sair pra dar uma volta em plena segunda feira a noite pode ser muito produtivo, gosto de ir ate a ponta da lua, lá dá pra pensar sem correr o risco de ser pego de surpresa, tava sentado em um banco de madeira, fumando um cigarro e pensando na vida.....PUTZ tenho um monte de avaliação em casa pra corrigir, por que diabos resolvi ser professor, era pra ser só uma aventura e eu fui ficando, ficando e quando percebi tava atolado e totalmente desmotivado, ser professor não é facil, ainda mais pra uma juventude pop cheia de proteção, como assim não posso tirar uma pessoa da sala? como as pessoas vão fazer uma prova e nao estudaram nada por que nao compraram a apostila? Que profissionais serão esses que vao sair de um curso tecnico sem saber quase nada? Quem sofre com tudo isso? o paciente com a inexperiencia inerte de uma patricinha mimada e preocupada com a festa de sexta a noite, nossa juventude mediocre está mais "pop" que nunca.....
Em todo o mundo, a garotada usa a musica pop da mesma forma que usa as girias, o tipo de roupas ou a marca de tênis, além da sua função obvia, essas coisas fazem parte de um codigo que permite a união em tribos bem diferenciadas. É necessário ser diferente ( falar diferente, ouvir diferente) de certeas pessoas, e é necessário ser igual a outras pessoas, sei lé o que vem antes....é engraçado pensar que a massificação pode ser fruto da necessidade que as pessoas tem de serem diferentes umas das outras.....
Receber uma noticia boa é tudibom..... descobri que serão mais três meses mais e só de aparelho dentario, perdi a conta de quantas vezes furei minhas bochechas, quantos beijos terminaram com gosto de sangue, quantos caroços de feijao ficaram presos nele e na hora de um resgate na usina a medica acabou tirando sarro de mim, usar aparelho eh abdicar de uma serie de coisas, e como o aparelho, apareceu tambem os oculos de grau, indicio da idade chegando, e o pior deles é ter cabelo branco, e cada vez que vou ao salão a moça diz: Nossa enfermeiro! quanto cabelo branco.......mal sabe ela que é tudo de preocupação, nada de genetica, nem me fale em genetica, no proximo capitulo eu falo sobre como foi descobrir que alem de pai ausente ainda me passou a porcaria do charcot........
Âncora, vela
qual me leva?
qual me prende?
mapas e bússolas
sorte e acaso
quem sabe
do que depende?
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Sussurros e Devaneios....
Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim tão diferente
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba
Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém só penso em você
E aí, então, estamos bem
Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa
Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa......
Bom dia, boa tarde ou boa noite, não sei que horas estará lendo isso, é prazeroso escrever, digitar, meus dedos tem tanto a dizer, e no final acabam não dizendo nada..... ahhh o passei ontem foi massa, diferente do que pensei, acabei saindo com amigos, um bebado e o outro entorpecido pelo prazer da verde erva, e percebi como pequeno somos perante a imensidao de fatos e possibilidades da noite, e como a noite da minha cidade mudou, coisa de louco, nao se pode mais nem dar um "role" em paz, vejo tanta coisa e nao consigo anotar nada, sim, anotar é preciso, a idade chegou, os cabelos esbranquiçando e a memoria ja nao é a mesma, e quando chegar em casa nao vou me lembrar da falta de organização da prefeitura em um evento, ou das duas moças belissimas trocando beijos e carencias, nao gosto da sensação de estar voltando pra casa, quem eu quero não está lá me esperando, voce ja entiu isso? não tem explicação....se eu quiser ser mais direto, vou me perder, melhor deixar quieto......libriano confuso, chato......
Numa das ultimas vezes que deixei de ser criança, eu ja nao era nenhuma criança, talvez eu ja tivesse passado mais horas trancado dentro de um quarto do que voce tem de vida, ja ouvi de algumas pessoas mais otimistas em relação ao ser humano, que todos nascemos sabendo desenhar e a maioria desaprende ainda na infancia (deixar de ser criança) quando a autocritica toma dianteira e corta nosso barato, talvez haja exagero nisso, mas um fundo de verdade tambem deve haver.......afinal de contas, nada pode ser mais real do que as fantasias das crianças, nem a realidade fantasiosa dos adultos, ser criança é ter os pés no chão, a cabeça nas nuvens é uma triste necessidade de adultos.....quando piso dentro do meu ambulatório ou no pedal do acelerador do meu carro, volto a ser criança, graças aos pés no chão....... até mais :)
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim tão diferente
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba
Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém só penso em você
E aí, então, estamos bem
Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa
Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa......
Bom dia, boa tarde ou boa noite, não sei que horas estará lendo isso, é prazeroso escrever, digitar, meus dedos tem tanto a dizer, e no final acabam não dizendo nada..... ahhh o passei ontem foi massa, diferente do que pensei, acabei saindo com amigos, um bebado e o outro entorpecido pelo prazer da verde erva, e percebi como pequeno somos perante a imensidao de fatos e possibilidades da noite, e como a noite da minha cidade mudou, coisa de louco, nao se pode mais nem dar um "role" em paz, vejo tanta coisa e nao consigo anotar nada, sim, anotar é preciso, a idade chegou, os cabelos esbranquiçando e a memoria ja nao é a mesma, e quando chegar em casa nao vou me lembrar da falta de organização da prefeitura em um evento, ou das duas moças belissimas trocando beijos e carencias, nao gosto da sensação de estar voltando pra casa, quem eu quero não está lá me esperando, voce ja entiu isso? não tem explicação....se eu quiser ser mais direto, vou me perder, melhor deixar quieto......libriano confuso, chato......
Numa das ultimas vezes que deixei de ser criança, eu ja nao era nenhuma criança, talvez eu ja tivesse passado mais horas trancado dentro de um quarto do que voce tem de vida, ja ouvi de algumas pessoas mais otimistas em relação ao ser humano, que todos nascemos sabendo desenhar e a maioria desaprende ainda na infancia (deixar de ser criança) quando a autocritica toma dianteira e corta nosso barato, talvez haja exagero nisso, mas um fundo de verdade tambem deve haver.......afinal de contas, nada pode ser mais real do que as fantasias das crianças, nem a realidade fantasiosa dos adultos, ser criança é ter os pés no chão, a cabeça nas nuvens é uma triste necessidade de adultos.....quando piso dentro do meu ambulatório ou no pedal do acelerador do meu carro, volto a ser criança, graças aos pés no chão....... até mais :)
domingo, 3 de junho de 2012
Você nunca mais me ligou
Enquanto eu sou da madrugada sem ter hora pra deitar
A sua vida é controlada, bem cedo vai se levantar
Mas quando eu lhe peço pra ter meu espaço
Você diz que eu só penso em mim
E ver meu sucesso
Razão do fracasso
Nosso amor chegou ao fim
Eu quero ver você tentar dizer
Pra todo mundo que eu não pude dar
O amor que você julga merecer
Seu jeito agora é tentar me culpar
Que eu sou culpado da sua solidão
Que eu tenho culpa se você chorar
Que eu matei a nossa relação
Um candelabro na sala de estar
Enquanto eu sou da estrada sem ter hora pra chegar
Você diz que eu não valho nada, me culpa por lhe abandonar
Mas se eu apareço, lhe peço um abraço
Você diz que não é assim
Mas eu não me esqueço
Que no seu tropeço também pôs a culpa em mim
Eu quero ver você tentar dizer
Pra todo mundo que eu não pude dar
O amor que você julga merecer
Seu jeito agora é tentar me culpar
Que eu sou culpado da sua solidão
Que eu tenho culpa se você chorar
Que eu matei a nossa relação
Um candelabro na sala de estar
Mas se eu apareço no seu endereço
Você diz que tudo acabou
Então lhe prometo, agora eu lhe esqueço
Você nunca mais me ligou.......
A sua vida é controlada, bem cedo vai se levantar
Mas quando eu lhe peço pra ter meu espaço
Você diz que eu só penso em mim
E ver meu sucesso
Razão do fracasso
Nosso amor chegou ao fim
Eu quero ver você tentar dizer
Pra todo mundo que eu não pude dar
O amor que você julga merecer
Seu jeito agora é tentar me culpar
Que eu sou culpado da sua solidão
Que eu tenho culpa se você chorar
Que eu matei a nossa relação
Um candelabro na sala de estar
Enquanto eu sou da estrada sem ter hora pra chegar
Você diz que eu não valho nada, me culpa por lhe abandonar
Mas se eu apareço, lhe peço um abraço
Você diz que não é assim
Mas eu não me esqueço
Que no seu tropeço também pôs a culpa em mim
Eu quero ver você tentar dizer
Pra todo mundo que eu não pude dar
O amor que você julga merecer
Seu jeito agora é tentar me culpar
Que eu sou culpado da sua solidão
Que eu tenho culpa se você chorar
Que eu matei a nossa relação
Um candelabro na sala de estar
Mas se eu apareço no seu endereço
Você diz que tudo acabou
Então lhe prometo, agora eu lhe esqueço
Você nunca mais me ligou.......
O começo de um novo FIM....
Ha tempos eu não escrevia, ha tempos eu deixei de pensar, de agir de ouvir engenheiros do hawaii, derrepente me vi tentando ser novamente o que nunca mais seremos, não em forma fisica, crianças, epoca em que a crise dos mercados ou as fases da lua pouco nos interessava, era só assistir um capitulo do chaves e tava tudo bem, escrevendo esse texto deixei de ser criança mais uma vez, talvez me lance diretamente numa rota de colisão, entre minhas ideias, a realidade ou a credencial para estacionamento privativo que aprendi a usar....
Já que é meu primeiro post, resolvi contar um pouco do sou ou do que fui um dia....sim nasci, como todo mundo, tive problemas como todo mundo, mas sempre, desde criança, me vi sozinho, minhas neuras ja me acompanhavam desde cedo, lembro de esperar minha mae chegar das aulas do supletivo, sozinho, luz do quarto acessa, e ninguem me dava atenção, esperava ela chegar, pois era o unico horario que todo mundo tava desligado e entao eu poderia ter cinco minutos de atençao so pra mim, conversava muito comigo mesmo, desde de pequeno, como diria um amigo proximo, ezquisofrenia afetiva, deve ser, mas ele nao é psiquiatra pra diagnosticar doente meu melhor amigo....eu mesmo......
Nao fui uma criança que via fãtasmas, eu gostava dos monstros, os japoneses eram os melhores, ate hoje ainda são... eu morria de medo e ate hoje os tenho, do pior monstro que existe, os humanos. O ser humano é o pior monstro que existe, lembranças da infancia, talvez tenham me tornado um sociopata, odeio essa coisa da nao interação, quando criança, sofri muito preconceito por ser uma obeso, nao joguei bola, nao brinquei de rouba bandeira, nao joguei queimada, sempre imaginei que eu nao tinha nascido pra essas coisas, e por ser "gordinho" todo mundo se afastava de mim, o diferente causa medo, sempre causou e sempre causará. lembro de um episodio que ate hoje me faz ter pesadelos, o ser humano nao foi feito pra nadar e nada, nao foi feito pra voar e dá seus pulos, eu definitivamente, não nasci pra correr e nem dançar, e isso trouxe complicações pra minha vida, na quinta serie uma menina me convidou pra dançar quadrilha, sim isso era o maximo, o escolhido pela menina mais bonita, mas eu nao sabia que era só mais uma peça pra cima do "gordinho" desde entao resolvi me trancar dentro do meu eu novamente, de onde só sairia dali muitos milhoes de anos depois......minha infancia e adolescencia foram turbulentas e explicam tudo que sou hoje, ou o que ainda nao tento mais....
" por que voce nao sua quando toca"?
" por que voce nao soa quando ama"?
Conheci uma moça, que me encantou, como nunca, jamais, deveras, encantar outro ser feminino, ficamos juntos por uns tempos, e eu driblando, ou achando que estava driblando minhas neuras, será que ela entendeu isso? acho que preferiu correr, e mais uma vez me vi perdido, sem passar recibo, sem hora certa, entrei em depressão, nao sabia o que era perder, ate por que nunca havia ganho nada, no maximo um fogão no mercadinho da esquina, o que mais me deixou triste foi o fato da segunda perda da minha vida ter acontecido debaixo do meu nariz e eu nao ter visto, a dor da rejeição é a pior dor que um ser humano pode sentir.....usei drogas, licitas e ilicitas, aprendi a beber, nao deixei o cabelo crescer, a revolta foi tanta que os anos da faculdade sumiram todos da memoria, sua data de nascimento? nem me lembro a data em que tudo começou, flash's tudo nao passa de flha's, a culpa é minha? talvez nao, aquele meu amigo resolveu esconder tudo no lado escuro do cerebro, dificil de se achar, tem uma musica que expressa bem o que sinto agora, ou o que sou e fui nos ultimos quatro anos....
Já que é meu primeiro post, resolvi contar um pouco do sou ou do que fui um dia....sim nasci, como todo mundo, tive problemas como todo mundo, mas sempre, desde criança, me vi sozinho, minhas neuras ja me acompanhavam desde cedo, lembro de esperar minha mae chegar das aulas do supletivo, sozinho, luz do quarto acessa, e ninguem me dava atenção, esperava ela chegar, pois era o unico horario que todo mundo tava desligado e entao eu poderia ter cinco minutos de atençao so pra mim, conversava muito comigo mesmo, desde de pequeno, como diria um amigo proximo, ezquisofrenia afetiva, deve ser, mas ele nao é psiquiatra pra diagnosticar doente meu melhor amigo....eu mesmo......
Nao fui uma criança que via fãtasmas, eu gostava dos monstros, os japoneses eram os melhores, ate hoje ainda são... eu morria de medo e ate hoje os tenho, do pior monstro que existe, os humanos. O ser humano é o pior monstro que existe, lembranças da infancia, talvez tenham me tornado um sociopata, odeio essa coisa da nao interação, quando criança, sofri muito preconceito por ser uma obeso, nao joguei bola, nao brinquei de rouba bandeira, nao joguei queimada, sempre imaginei que eu nao tinha nascido pra essas coisas, e por ser "gordinho" todo mundo se afastava de mim, o diferente causa medo, sempre causou e sempre causará. lembro de um episodio que ate hoje me faz ter pesadelos, o ser humano nao foi feito pra nadar e nada, nao foi feito pra voar e dá seus pulos, eu definitivamente, não nasci pra correr e nem dançar, e isso trouxe complicações pra minha vida, na quinta serie uma menina me convidou pra dançar quadrilha, sim isso era o maximo, o escolhido pela menina mais bonita, mas eu nao sabia que era só mais uma peça pra cima do "gordinho" desde entao resolvi me trancar dentro do meu eu novamente, de onde só sairia dali muitos milhoes de anos depois......minha infancia e adolescencia foram turbulentas e explicam tudo que sou hoje, ou o que ainda nao tento mais....
" por que voce nao sua quando toca"?
" por que voce nao soa quando ama"?
Conheci uma moça, que me encantou, como nunca, jamais, deveras, encantar outro ser feminino, ficamos juntos por uns tempos, e eu driblando, ou achando que estava driblando minhas neuras, será que ela entendeu isso? acho que preferiu correr, e mais uma vez me vi perdido, sem passar recibo, sem hora certa, entrei em depressão, nao sabia o que era perder, ate por que nunca havia ganho nada, no maximo um fogão no mercadinho da esquina, o que mais me deixou triste foi o fato da segunda perda da minha vida ter acontecido debaixo do meu nariz e eu nao ter visto, a dor da rejeição é a pior dor que um ser humano pode sentir.....usei drogas, licitas e ilicitas, aprendi a beber, nao deixei o cabelo crescer, a revolta foi tanta que os anos da faculdade sumiram todos da memoria, sua data de nascimento? nem me lembro a data em que tudo começou, flash's tudo nao passa de flha's, a culpa é minha? talvez nao, aquele meu amigo resolveu esconder tudo no lado escuro do cerebro, dificil de se achar, tem uma musica que expressa bem o que sinto agora, ou o que sou e fui nos ultimos quatro anos....
Eu me lembro muito bem, como se fosse amanhã
O sol nascendo sem saber o que iria iluminar
Eu abri meu coração como se fosse um motor
E na hora de voltar sobravam peças pelo chão
Mesmo assim eu fui à luta... eu quis pagar pra ver
Aonde leva essa loucura
Qual é a lógica do sistema
Onde estavam as armas químicas
O que diziam os poemas
Afinal de contas
O que nos trouxe até aqui, medo ou coragem?
Talvez nenhum dos dois
Sopra o vento, o carro passa, pela praça
E já foi... já foi
Por acaso eu fui à luta... eu quis pagar pra ver
Aonde leva essa loucura
Qual é a lógica do sistema
Onde estavam as armas químicas
O que diziam os poemas
O tempo nos faz esquecer o que nos trouxe até aqui
Mas eu lembro muito bem como se fosse amanhã
Quem prometeu descanso em paz
Pra depois dos comerciais?
E quem ficou pedindo mais
Armas químicas e poemas?
Hoje, tenho amigos, inseparaveis, trabalho, tenho namorada, mas confuso, ainda bem confuso, acho que vou dar uma volta de carro pela cidade, ao som de pink floyd, vamos comigo??????
O sol nascendo sem saber o que iria iluminar
Eu abri meu coração como se fosse um motor
E na hora de voltar sobravam peças pelo chão
Mesmo assim eu fui à luta... eu quis pagar pra ver
Aonde leva essa loucura
Qual é a lógica do sistema
Onde estavam as armas químicas
O que diziam os poemas
Afinal de contas
O que nos trouxe até aqui, medo ou coragem?
Talvez nenhum dos dois
Sopra o vento, o carro passa, pela praça
E já foi... já foi
Por acaso eu fui à luta... eu quis pagar pra ver
Aonde leva essa loucura
Qual é a lógica do sistema
Onde estavam as armas químicas
O que diziam os poemas
O tempo nos faz esquecer o que nos trouxe até aqui
Mas eu lembro muito bem como se fosse amanhã
Quem prometeu descanso em paz
Pra depois dos comerciais?
E quem ficou pedindo mais
Armas químicas e poemas?
Hoje, tenho amigos, inseparaveis, trabalho, tenho namorada, mas confuso, ainda bem confuso, acho que vou dar uma volta de carro pela cidade, ao som de pink floyd, vamos comigo??????
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